quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dias Negros

Que dia lindo
Lá fora
Os pássaros a chelrearem
A natureza a crescer
O rio a correr
Mas em mim
Está tudo negro
 Sinto me desintegrada
De tudo o que existe
Sinto me triste e só
 Tenho tanto para dar
De mim
Mas como não sei
Sinto me vazia por dentro
O meu coração
Vazio , negro
Empedrenido está
O que terei de fazer
Para do sufoco sair
Conseguirei eu eum dia
Voltar a amar
Certamente que existe
augures alguém
Mas quem sabe
Se não será tarde de mais
Os anos vão passando
A vida a desvanecer
Os amores e paixões
Morrendo
Assim vou morrendo
A cada dia que passa
Por fora e por dentro
A vida se acabando
E eu sem nada para dar
Ou receber
Assim vou vivendo
Nestes dias negros
Que fazem da minha
Vida triste e sombria

Chove lá Fora

Que dia chuvoso
Que me entristece
A alma
Mas ao ouvir a tua voz
Doce pela manhã que me acalma
Fico feliz e anciosa
Para te de novo sentir
E a tua boca beijar
Esperando que nossos
Corpos se toquem novamente
Numa ondulação constante
De prazeres infinitos
Entre lascivos beijos
E caricias sem fim
Desejando o infinito
Alcançar
E assim no leito
Deitados ficamos
Embebedecidos de prazer
Esprando o acalmar
Das nossas respirações
Ofegantes
Terminando assim
Uma louca noite
De amor
Com um beijo doce
Dado com carinho
E muito amor

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Um Dia

Um dia te conheci
No outro te amei
Foi tudo muito rápido
E o teu coração
A outra pertence
Eu desconfiava
Mas de nada sabia
Mas foste sincero
E comigo te abriste
Fiquei desolada e triste
Mas houve um dia
Um dia
em que te tive
Fui amada e amei
Mas o teu coração
A outra pertence
E no meu arranjarei
Um catinho
Onde te guardarei

Revolta


Sinto revolta
Revolta de tudo
E de nada
A vida complicada
O sol já não brilha
Com a intensidade
Que brilhava
O coração não se ajita
Como antes
Tudo em mim
Anda em constante revolta
Não me consigo achar
As ideias dispersas
E baralhadas
Ando num conflito total
Nem tão pouco me encontrar
Preciso do mar
Da lua e do ar
Preciso do sol


E do calor
Do calor do teu corpo
Do teu olhar
E do teu beijar
Para a minha
Revolta acalmar

Palavras

Palavras
São meras palavras
Ditas ao vento
Mas quando dita
 Na hora certa
Dão-nos alento
Alento de viver
De crescer sorrir
E que por vezes
Nos alimentam
E tocam nos sentimentos
Palavras
Palavras são meras palavras
Que podem ferir
Podem matar
Mas acima de tudo
Nos podem fazer
Amar
Palavras que por vezes
Não são ditas
Basta um mero olhar
E os teus olhos focar
Pois neles vejo tudo
O que quero ouvir
Palavras, palavras
Soltas ao vento
Pode ser que um dia
Apanhe alguma
Que me dê algum alento
E me leve a sentimentos
Que me façam amar

Um amigo especial

Um dia conheci
Alguém  que até adorei
Adorei conhecer
E o pôr do sol
Me levou a ver
Onde a paisagem
Se confondia com o céu
E era linda
E agora estou desolada
Pois o pôr do sol
Irei deixar de ver
O seu corpo deixar de sentir
Os seu lábios
Não mais irei sentir
Aquele beijo
Já mais ierei esquecer
O meu perfume
Deixará de fazer sentido
E assim me despeço
 Deste doce desconhecido
Esperando que seja feliz
Esta amizade
Não a vou esquecer
No meu coração
 Um lugar especial
Irá ter

Vida Sombria



Ando triste e só
Na sombra gosto de viver
No meu canto me esconder
A minha casa é a noite
Que no céu reflete
As estrelas do meu jardim
O mar é a minha cama
Onde me deito só
Triste e isolada
Até de madrugada
Rompe o dia
Nasce o sol
Triste e sombria
Lá vou eu
Para a sombra
Me esconder