domingo, 11 de novembro de 2012

Sorri

Hoje ao acordar
Me senti traida
Traida pela a vida
Que é madrasta
 Sinto me impotente
Perante ti perante
Mim
Triste e abandonada
Me sinto
Procorei em ti a ponta do fio
Mas ainda não consegui encontrar
Já não sei o que faça
Não sei se continuarei
A lutar
Olhei para dentro de mim
Encontrei algumas recordações
As quais me fizeram sorrir
E chorar enfim.....
Acho que irei conseguir
Mesmo que uma lágrima
se solte no meu rosto
Mas vou sorrir
Sorrir porque sei
Que sou capaz
Capaz de vencer e lutar
Por aquilo que quero
Por isso vou continuar
A procurar no meu ser
E esta luta vencer e continuar
A sorrir
A sorrir para a vida

Chegar

Quero chegar
Chegar ao teu coração
Mas não me deixas
Não me ouves
Não me sentes
Por muito que me esforce
Não consigo
Quero-te chegar
E no teu coração entrar
Mas as tuas incertezas
As tuas agonias
E revoltas são tantas
Se me sentires
Se me ouvires
E no teu coração
Me deixares entrar
Essas revoltas agonias
E essas incertezas
Deixarás de certo sentir
Elas dissipar-se-ão
Com o tempo
E verás que assim
Serás mais feliz
Encararás a vida de outro jeito
E assim te amarei
Agradecendo te enternamente
Por no teu coração
Me teres deixado entrar

Cinzenta

Vida cinzenta
É o que sinto
Estou morta
Morta por dentro
E por fora
Sinto me vazia
Vazia e cinzenta
Cansada farta
De esperar
Esperar o infinito
Alcansar
Nem o mar
Nem o horizonte
O sol e a lua
Já nada se reflete
Em mim
Estou vazia
Vazia de sentimentos
Vazia por fora e por dentro
Já só me restam
Os minutos as horas
Os dias talvez anos
Para morrer de vez
Meu ser se agita
Por vazia estar
Qem sabe se amanhã
Amanhã talvez
Morra de vez
E o infinito consiga alcansar
E vazia deixarei
De estar

Árvore

Um dia nasceu uma árvore
Cresceu forte e saudavél
Confinada a um vaso
Lá ficou e os seus
Rebentos criou
Mas com o tempo
Agreste e ventoso
Esta árvore
Foi declinando até cair
E os seus rebentos
Se separaram
O vento a levou
 Para outras paragens
Mas outras primaveras
Chegaram
E os seus rebentos
Fortes e saudavéis cresceram
Raizes irão criar
Um dia à árvore de onde nasceram
Se irão juntar
E os seus rebentos
Tmbém criar