terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aparências

A vida tem destas coisas
Pois muitos são  descriminados
Pela simples aparências
Que adoptam para si mesmos (as)
O que leva muitas pessoas
A mal dizer
Pois essas gentes de rudes vestes
E de fracas aparências
Por vezes demonstram
Ser muito mais humildes
E bem mais guerreiros (as)
Falo com conhecimentos
Adquiridos
Hoje foi um desses dias
Fiquei a conhecer uma pessoa
De rudes vestes
E de fracas aparências
Mas de uma humildade
Extrema com uma vida
Bem complicada
Que tomam conta da família
Sofrem sós e não demostram
A ninguém as suas angustias
E os seus lamentos
Rindo por fora
Chorando por dentro
De rudes vestes
E fracas aparências
Mas um lutador guerreiro
Que estudou para afincar
Os seus conhecimentos
Foi em frente lutou
E venceu,  já está a trabalhar
Mais um ser que parece
Insignificante mas é mais um
Daqueles que considero
Um homem com H grande

Mais um Ano

Pois bem meus amigos
Já entrei de vez nos entas
É verdade já somam 41
Agora é só descarrilar
Por aí a fora
O tempo não perdoa
E voa com uma rapidez atróz
Sem dar-mos conta
Estaremos velhos e sós
Mas não há que desanimar
Até lá ainda teremos
Muito que dar
E muito que nos aturar
É verdade até a nós próprios
O que por vezes é um pouco dificíl
Mas pelo sim ou pelo não
Vamos vivendo um dia de cada vez
Aproveitando os anos passados
Para assim chegar à etapa seguinte
Com um brilho nos olhos
Dizendo afinal cheguei até aqui
Com força e alguma destreza
Mas com muita sabedoria
Sabedoria adquirida
Muitas das vezes
Com muito sofrimento
E angustias, amores
E desamores
Mas por fim cheguei
E fiz de tudo o que quis
De nada me arrependi
Pois se existo
Para algum prepósito seria
Nasci, cresci, reproduzi
Criei, agora sim
Posso morrer descansada
Fiz tudo para que estava
Destinada.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Ao Luar

Naquela noite
Deitados ao luar
Na relva estendidos
Deixando passar
As trevas da noite
Cobertos pelo expesso
Manto de nevoeiro
Esperando o amanhecer
Sendo acordados
Pelos primeiros raios de sol
Adicionar legenda
Que despontavam em seus rostos
De corpos enrregelados
Pelo frio
Foram-se levantando lentamente
Para assim ver a linda
Paisagem que lhes cobria
O seu improvisado quarto
Naquela noite
Deitados ao luar
Sem mais ter para onde ir
Na relva estendidos  ficaram
Almejando um novo dia
Esperando assim
Mais uma noite fria.

A Saudade mata

Lá no alto da montanha
Sentada ao vento
Com cabelos cor de ouro
Soltos ao vento
Pensando no seu amado
Que foi chamado para a guerra
De olhar fixo no horizonte
E de lagrimas soltas no seu rosto
Sem saber para onde ir
Andava à deriva
Sentada ao vento
Lá no alto da montanha
Esperando o anoitecer
Para às estrelas contar
As  suas angustias e pesar
 E os seus medos
Medos de perder o seu amado
E assim chorando
Foi desvanecendo e morrendo
Deixando-se cair para o lado
Debaixo de um manto estrelado
Assim ficou horas a chorar a fio
Com saudades do seu amado
Saudades dos seus beijos
Das suas caricias
Assim passaram os dias os anos
Esperando incessantemente
Pelo seu amado
Acabando por morrer
De desgosto e sofrimento
Lá na montanha
Sentada ao vento

Acaso

Na vida tudo acontece
E nada é por acaso
Assim dita a experiência
Adquirida através do tempo
Poia lá ía ela
No meio daquele trobulhão
De pessoas desconhecidas
Deparando-se assim
Com uma imensa multidão
Ficou parada bem no meio
Como se o tempo não correce
Tentando adivinhar as angustias
Os sofrimentos
Daquelas gentes em seu redor
Ouvindo os risos as palavras soltas
Vendo os olhares desconfiados
Tentando perceber o que ali fazia
Qual o prepósito de tamanha confusão
Quando de repente
Ao longe ouviu um choro
Virou-se vendo assim
Uma mãe carregando
O filho em seus braços
Lembrando-se assim
Que afinal o seu prepósito
Neste mundo era exactamente
Evoluir e criar os seus filhos
Pôs-se por fim em andamento
Chegando a casa
Com um sorriso no seu rosto
Cansado e exausto
Mas com os braços
Com o tamanho do mundo
Abraçando os seus filhos amados
Por isso na vida
Tudo acontece
E nada será por acaso.

Um Cheirinho de Fado

Fado é a  sardinha assada
É a tasca da vizinha
Com cheiro a peixe frito
Fado é o gemido das guitarras
Que choram ao sabor da saudade
Que fazem chorar a calçada
O fado são as angustias das pessoas
Fado é a emoção
É a canção cantada
De alma e coração.

Fado Sentido e Chorado

A vida é um fado
O fado é a vida
Vidas choradas
Destroçadas, sofridas
O fado é a alma do povo
Do povo que chora
Junto com as pedras da calçada
O fado é dor e sofrimento
É tristeza é alegria
É canção  é falado
E troteado,é sentido
O fado é saudade
Saudade sentida e sofrida
O fado é vida
A vida é um fado

Mulher

De cabelos negros
Respigado pelo vento
De branca pele
Golpeáda por esse ar gélido
Lá vai ela embranhada
Nos seus pensamentos
Caminhando pelo vale das tristezas
Na montanha da vida
De cabelos negros
Respigados pelo vento
Que corta o ar
Com o seu assobiar
Enquanto caminhava
Por esse deserto da vida
Vai deixando para trás
A sua inocência
As suas vivências
Ao recordar a sua vida
Com rosto gélido
E um olhar sagáz
Vai deixando de pensar
Deixando de caminhar
Vai desvanecendo e morrendo
Lentamente vai desaparecendo
Nesse deserto de  vale e montanhas
Com cabelos negros
Respigados pelo vento
De rosto branco
Golpeado pelo ar gélido
Assim desapareceu
Uma vida que autrora
Foi vivida
E agora foi esquecida
Nestes vales e montanhas
Da vida

Noite Fria

Hoje ao levantar-me
Que arrepio senti
Era o resultado
Daquela noite  gélida
Ainda de madrugada
Junto da janela cheguei
Não chovia nem vento fazia
E ao sair de casa
Deparei-me com uma paisagem
De beleza natural
Lá estava o resultado
Daquela noite fria
Pelos verdes prados
Se espalhava um manto
Branco de geada
Mas a natureza
É mesmo assim
Ora chove, faz vento
Ou cai neve ou geada
Mas no final do dia
Dei conta que o sol
Ainda brilha

Luar

De andar leve
Como o vento fosse
Chega de rompante
De cabelos soltos
Como raios de sol
De olhos castanhos
Lábios cor de cereja
Ali fica sentada
Em frente ao mar
Contemplando sua agitação
Naquela noite de luar

Noite Calma

A noite está calma
E o céu estrelado
A lua já vai alta
E as ruas cheias de nada
E de quem nada tem nada para dar
Lá no canto estás tu
Sentada á beira mar
Olhando o horizonte
E as ondas a contemplar
Estavas cheia de tudo e de nada
Tinhas amor para dar
E foste abandonada
Estavas só e triste
Naquela noite calma
Olhando o horizonte
E as ondas a contemplar

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Infinito

Para lá do infinito
Do teu olhar
Só encontro tristeza
E pesar
Um dia rebusquei
Um traço de alegria
Mas pouco mais se via
És  de uma tristeza
Sem fim, de uma escoridão atróz
Para lá do infinito
Não te consigo ver a sorrir
O negro é a tua cor
A tua casa é a solidão
Fazes da noite dia
E do dia noite
No infinito do teu olhar
Vislumbro o vazio do teu ser
Onde percorres a estrada da vida
No infinito do teu ser
Não és mais
Que uma mera ilusão
E a este mundo
Não pareces pertencer
Pois só vives nessa prisão.
.

Era Ali

Era ali que ele vivia
Debaixo daquele céu
Naquela noite chovia
Sem saber para onde ir
Encolheu-se ali no canto
Sofria, porque estava só
Mas pensou, eu sou um senhor
Tenho o mundo em meu redor
Hoje chove, amanhã fará sol
Logo tenho a lua para mim
E o meu manto
Será um céu  imenso todo estrelado
Era ali, era ali que ele vivia
Era alegre , triste e sofria
Vivia só, na solidão
Era ali que ele vivia
 Mas era ali que se sentia feliz.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Indiferente

Vou deixar aqui mais um poema, que certamente não irá deixar ninguém indiferente, pois nos dias em que vivemos ainda se vê este tipo de coisas e cada vez mais, pois não havendo trabalho e a solidariedade não chega a todos, outros também não querem ajudas.
Espero que um dia este tipo de vivências acabém de uma vez por todas, que todos nós tenhamos um tecto para viver.

Ano novo

Espero que este ano traga muitas alegrias, saúde e muito trabalho pois precisamos disso.
vamos avançar este ano, com novas prespectivas para o futuro caminhando de cabeça erguida e olhos postos no horizonte, vamos levar este ano, na desportiva para podermos encarar todas as anómalias que para aí venham, por isso vamos lá fazer uma forçinha para que o pensamento seja positivo.
Se pensarmos todos de igual modo a força será maior e todos juntos faremos a diferença, um bem haja para todos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MEL

Um dia disseste-me
Que não havia nada mais doce que o mel
Mas eu digo te que sim
O que para ti é banal
Para mim é fundamental
Mais doce que o mel
É o teu beijo
Mais doce que o mel
É o teu amor
Mais doce que o mel
É o teu carinho
Mais doce que o mel
É o nosso amor
Sentido e desejado
 Mais doce que o mel
És tu meu amor

ESTRADA

A estrada é o caminho
Onde tenho caminhado
Por esse mundo fora
Com  curvas e contra curvas
E alguns buracos pelo caminho
Onde caiu e me levanto
E continuo a caminhar em frente
Foi nesta estrada da vida
Que cresci, vivi e reprodosi
Foi nesta mesma estrada
Que te conheci e onde caminhamos
Os dois lado a lado
Com alguns buracos pelo caminho
Curvas e contra curvas
Mas lá continuamos os dois de mãos dadas
Caimos e levantamo-nos continuamos
Por aí a fora seguindo esta vida
Nesta mesma estrada
Que nos leva em frente até ao horizonte
Onde paramos para ver o pôr do sol à beira mar sentados

Contraste

Hoje levantei-me e o dia estava lindo
Abro as cortinas da minha janela
O que os meus olhos vêm
Fiquei encantada com tanta beleza
Ao olhar para o meu jardim
Era o contraste
A calma reina aqui
Até aquela teia de aranha
Tem o seu encanto
A sua beleza, cheia de goticolas de orvalho
E a minha roseira estava linda cheia de vida
Ao olhar todo este contraste
Dou comigo a pensar prquê
O porquê desta vida
Cheia de desilusões e sofrimentos
Mas ao olhar para este dia tão lindo
Verifiquei que afinal a vida é bela
Por isso temos que nos olhar
Dentro de nós próprios
E ver que afinal tudo tem a sua beleza
O dia está lindo e o sol já vai alto

CORPOS

Entre dois corpos entrelaçados
Dados ao amor com ardor
Com fervor, paixão e calor
Dois corpos envolvidos
Estranhamente ligados
Um ao outro, por afectos
De promenores infinitamente
Estabelecidos e elaborados
Entre dois corpos entrelaçados
Estranhamente ligados
Com fervor, calor
Paixão, com promenores
Deliciosamente decorados.

Como a Vida Corre

Corre o rio, corre o mar
Louca também corre a vida
Num constante farnezim
Sem tempo para promenores
Descorando o tempo
Que ainda nos resta
Entre vales e montanhas
Solidão e tristezas
Chouros e alegrias
Corre o rio, corre o mar
Faça sol ou chuva
Correm os anos
Entre solidões e emoções
Acabo eu acabas tu
Acabamos todos nós
Com o tempo no fim
Sem dár-mos conta
Da vida que por nós passou
Agora com o tempo a acabar
Podemos por fim descansar à beira mar