domingo, 11 de novembro de 2012

Sorri

Hoje ao acordar
Me senti traida
Traida pela a vida
Que é madrasta
 Sinto me impotente
Perante ti perante
Mim
Triste e abandonada
Me sinto
Procorei em ti a ponta do fio
Mas ainda não consegui encontrar
Já não sei o que faça
Não sei se continuarei
A lutar
Olhei para dentro de mim
Encontrei algumas recordações
As quais me fizeram sorrir
E chorar enfim.....
Acho que irei conseguir
Mesmo que uma lágrima
se solte no meu rosto
Mas vou sorrir
Sorrir porque sei
Que sou capaz
Capaz de vencer e lutar
Por aquilo que quero
Por isso vou continuar
A procurar no meu ser
E esta luta vencer e continuar
A sorrir
A sorrir para a vida

Chegar

Quero chegar
Chegar ao teu coração
Mas não me deixas
Não me ouves
Não me sentes
Por muito que me esforce
Não consigo
Quero-te chegar
E no teu coração entrar
Mas as tuas incertezas
As tuas agonias
E revoltas são tantas
Se me sentires
Se me ouvires
E no teu coração
Me deixares entrar
Essas revoltas agonias
E essas incertezas
Deixarás de certo sentir
Elas dissipar-se-ão
Com o tempo
E verás que assim
Serás mais feliz
Encararás a vida de outro jeito
E assim te amarei
Agradecendo te enternamente
Por no teu coração
Me teres deixado entrar

Cinzenta

Vida cinzenta
É o que sinto
Estou morta
Morta por dentro
E por fora
Sinto me vazia
Vazia e cinzenta
Cansada farta
De esperar
Esperar o infinito
Alcansar
Nem o mar
Nem o horizonte
O sol e a lua
Já nada se reflete
Em mim
Estou vazia
Vazia de sentimentos
Vazia por fora e por dentro
Já só me restam
Os minutos as horas
Os dias talvez anos
Para morrer de vez
Meu ser se agita
Por vazia estar
Qem sabe se amanhã
Amanhã talvez
Morra de vez
E o infinito consiga alcansar
E vazia deixarei
De estar

Árvore

Um dia nasceu uma árvore
Cresceu forte e saudavél
Confinada a um vaso
Lá ficou e os seus
Rebentos criou
Mas com o tempo
Agreste e ventoso
Esta árvore
Foi declinando até cair
E os seus rebentos
Se separaram
O vento a levou
 Para outras paragens
Mas outras primaveras
Chegaram
E os seus rebentos
Fortes e saudavéis cresceram
Raizes irão criar
Um dia à árvore de onde nasceram
Se irão juntar
E os seus rebentos
Tmbém criar

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Amor

O amor
Quem o inventou?
Será que foi um sofredor?
Um sonhador?
Quanta desilusão
Quanto sofrimento
Tantos lamentos
Tanto choro
Valerá a pena
Chorar e lamentar?
Ou viver cada momento
Tratar o amor por tu
Para não sofrer
Po-lo de parte
Quando é preciso
Não lhe passar confiança
Para não brincar
Com a nossa esperança
Não o deixar cavalgar
No coração
Para não trazer
Tanto sofrimento
E ilusão

Alcance

Hoje corri fugi
Fugi de mim mesmo
Tentando alcansar
O infinito
Corri fugi
Mas não consegui
Que fazer?
Como alcançar
Alcançar o infinito
Do meu ser
Vou parar
Vou pensar
Olhar o horizonte
Sentado à beira mar
Com lagrimas
A rolar pelo rosto
Sentindo um vazio
Tentando me encontrar
Mas hoje acordei
Dando comigo a pensar
Afinal o meu eu
Encontrei
O infinito não alcancei
Mas a vida continua
E com garra e força
Lutarei

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Teu Olhar

Com esse olhar
Terno e doce
Tiras-me o folgo
Encandeias-me a alma
Acendes-me a paixão
Sinto formigueiro
Percorrer-me o corpo
Com esse olhar
Terno e doce
Sinto em mim
Crescer o fogo
Da paixão
Que um dia
Tenhas a mesma
 sensação
Que alguém
Te toque ao
Sentimento
Que te fale
Ao coração

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Memórias

Sem memória
Do nada
Onde só existe um vazio
Um vazio
Que se esconde
Atrás de um sorriso
Memórias
Onde as escondes?
Porque te refugias?
Sai para a rua
Vem a apreciar 
O sol o mar e o vento
Não penses no passado
Vem viver o presente
Memórias
Memórias são elas
Que te mantêm
Embora escondidas
Refugias te no teu
Mais infimo ser
Olhas os outros
Com lágrimas nos olhos
Vivendo sozinho
Escondido de ti próprio
Fugindo das memórias
Vives nesse vazio
Onde te escondes
Com um sorriso
Memórias

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A vida

Quem um dia
Soube o que era a vida
Hoje não se sente
Capaz de andar
Para a frente
Incapaz sequer
De acordar
De ver a realidade
De como tudo mudou
Incapaz de sentir
Os outros
Quem um dia
Deu a mão
Hoje não a encontra
Quando mais precisa
Onde estão os amigos
Nestas alturas da vida?
Quem um dia
Soube o que era a vida
Hoje anda a palmilhar
Estes caminhos
De olhos fechados
Para não ver
As decadências
Da vida
Refugiando-se assim
No seu pensamento
Na sua ilha privada
Que é a sua mente
Quem um dia
Soube o que era a vida
E quão belo seria
Se fossemos todos
Humanos
E houvesse equilibrio
Equilibrio da vida
Da natureza
De amor e paixão
E que se vivesse
Muito mais
Com o coração

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Detalhes

Detalhes de uma vida
Que para trás
Ficaram
Hoje ao juntar
As peças
Me dei conta
Conta de que detalhes
Me faltavam
Peças que não encaixavam
Será que não me lembro?
Ou será que não me quero
Lembrar?
Não sei
São meros detalhes
Detalhes tão importantes
Como outros quaisquer
Mas não me quero lembrar
Não quero viver
Viver no passado
Mas detalhes dessa vida
Que para trás ficaram
Fazem de mim o que sou
Hoje brinco com as peças
Dos detalhes que para trás
Ficaram
Sigo em frente
Consciente da força
Força que adquiri
Com os detalhes
Que me esqueci

Margem

Triste e sombria
Gasta e saturada
Desta vida
Que mal me trata
E a alma me gasta
Quem me dera
Desaparecer
Passar para a outra
Margem
Mas não é assim
Tem que se viver
Com o que se tem
Por isso vivo só
E isolada
Vivo á margem
Do mundo
Na sombra caminho
De mãos dadas
Com a tristeza
A desilusão
É prepétua
Neste trilho da
Da vida caminho
Sem nada
De novo encontrar
Triste e sombria
Quem me dera
Para a outra
Margem passar

terça-feira, 12 de junho de 2012

Labirinto

Num dia como outro qualquer
Lá andavas tu
Num labirinto sem fim
Sem saberes para onde ires
Embrolhado numa teia
De enrredos
Com uma vida fria e sombria
Que só te aprás a morte
Que degredo que aflição
Vives só na solidão
E do labirinto
Não te consegues libertar
Embrolhado numa teia
De mentiras
Que vida triste e sombria
Mas o dia chegou
Do labirinto saiste
Da teia de enrredos
Te libertaste
E a morte assim chegou
Num belo dia de sol
E te levou

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dias Negros

Que dia lindo
Lá fora
Os pássaros a chelrearem
A natureza a crescer
O rio a correr
Mas em mim
Está tudo negro
 Sinto me desintegrada
De tudo o que existe
Sinto me triste e só
 Tenho tanto para dar
De mim
Mas como não sei
Sinto me vazia por dentro
O meu coração
Vazio , negro
Empedrenido está
O que terei de fazer
Para do sufoco sair
Conseguirei eu eum dia
Voltar a amar
Certamente que existe
augures alguém
Mas quem sabe
Se não será tarde de mais
Os anos vão passando
A vida a desvanecer
Os amores e paixões
Morrendo
Assim vou morrendo
A cada dia que passa
Por fora e por dentro
A vida se acabando
E eu sem nada para dar
Ou receber
Assim vou vivendo
Nestes dias negros
Que fazem da minha
Vida triste e sombria

Chove lá Fora

Que dia chuvoso
Que me entristece
A alma
Mas ao ouvir a tua voz
Doce pela manhã que me acalma
Fico feliz e anciosa
Para te de novo sentir
E a tua boca beijar
Esperando que nossos
Corpos se toquem novamente
Numa ondulação constante
De prazeres infinitos
Entre lascivos beijos
E caricias sem fim
Desejando o infinito
Alcançar
E assim no leito
Deitados ficamos
Embebedecidos de prazer
Esprando o acalmar
Das nossas respirações
Ofegantes
Terminando assim
Uma louca noite
De amor
Com um beijo doce
Dado com carinho
E muito amor

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Um Dia

Um dia te conheci
No outro te amei
Foi tudo muito rápido
E o teu coração
A outra pertence
Eu desconfiava
Mas de nada sabia
Mas foste sincero
E comigo te abriste
Fiquei desolada e triste
Mas houve um dia
Um dia
em que te tive
Fui amada e amei
Mas o teu coração
A outra pertence
E no meu arranjarei
Um catinho
Onde te guardarei

Revolta


Sinto revolta
Revolta de tudo
E de nada
A vida complicada
O sol já não brilha
Com a intensidade
Que brilhava
O coração não se ajita
Como antes
Tudo em mim
Anda em constante revolta
Não me consigo achar
As ideias dispersas
E baralhadas
Ando num conflito total
Nem tão pouco me encontrar
Preciso do mar
Da lua e do ar
Preciso do sol


E do calor
Do calor do teu corpo
Do teu olhar
E do teu beijar
Para a minha
Revolta acalmar

Palavras

Palavras
São meras palavras
Ditas ao vento
Mas quando dita
 Na hora certa
Dão-nos alento
Alento de viver
De crescer sorrir
E que por vezes
Nos alimentam
E tocam nos sentimentos
Palavras
Palavras são meras palavras
Que podem ferir
Podem matar
Mas acima de tudo
Nos podem fazer
Amar
Palavras que por vezes
Não são ditas
Basta um mero olhar
E os teus olhos focar
Pois neles vejo tudo
O que quero ouvir
Palavras, palavras
Soltas ao vento
Pode ser que um dia
Apanhe alguma
Que me dê algum alento
E me leve a sentimentos
Que me façam amar

Um amigo especial

Um dia conheci
Alguém  que até adorei
Adorei conhecer
E o pôr do sol
Me levou a ver
Onde a paisagem
Se confondia com o céu
E era linda
E agora estou desolada
Pois o pôr do sol
Irei deixar de ver
O seu corpo deixar de sentir
Os seu lábios
Não mais irei sentir
Aquele beijo
Já mais ierei esquecer
O meu perfume
Deixará de fazer sentido
E assim me despeço
 Deste doce desconhecido
Esperando que seja feliz
Esta amizade
Não a vou esquecer
No meu coração
 Um lugar especial
Irá ter

Vida Sombria



Ando triste e só
Na sombra gosto de viver
No meu canto me esconder
A minha casa é a noite
Que no céu reflete
As estrelas do meu jardim
O mar é a minha cama
Onde me deito só
Triste e isolada
Até de madrugada
Rompe o dia
Nasce o sol
Triste e sombria
Lá vou eu
Para a sombra
Me esconder

sexta-feira, 30 de março de 2012

Ultima imagem

Com a vida por um fio
Olhando pela  janela
Seu corpo tremia
 A doença o consumia
Outrora uma vida 
Cheia de alento
Agora já lhe aprás
A vida vivida
Num tempo mais atrás
 Com a vida por um fio
Tremulo e doente
Olhando pela janela
Deitando um ultimo
Olhar pelo horizonte
Guardando em si
Aquela paisagem linda
Deixando-se cair
Para o lado
Desfalecendo com um sorriso
Nos lábios sabendo
Que o seu fim
Tinha chegado


As pedras da calçada

Nas ruas da amargura
Andava calcorreando
As pedras da calçada
Triste e só entre lamentos
Vivia
Amargurado e chorando
A morte pedia
Um dia fugiu de si mesmo
Deixou-se ficar ali no canto
Esperando o que a sorte lhe trazia
Foi-se esquecendo de si mesmo
Desvaneceu
Mas a mão lhe estenderam
E do sofrimento o levaram
A morte foi-se embora
Aquela vida triste e sombria
Agora não existia
Vive com alento
Feliz e contente
A vida agarrou
E o seu rumo mudou

O pôr do sol

A ver o pôr do sol
Tu e eu à beira mar
Sentados na areia escaldante
Os nossos corpos
Juntos e entrelaçados
Numa constante ondulação
Dois corpos ofegantes
Na areia escaldante
Deitados e suados
Agora sentados por fim
Cansados e amados
Na areia fria
Sentindo a brisa
Que o mar trazia

O teu retrato

A rosa vermelha
 Que te dei
Os meus beijos levava
As minhas lágrimas
Apanhava
Tu não as quiseste
Triste fiquei
Mas a rosa guardei
Guardei-a junto
Ao teu retrato
Para de ti me lembrar
Mas ainda assim
O meu coração
Continua a chorar
Com o passar do tempo
A rosa que te quis dar
Foi morrendo
E junto com ela
O meu amor e sentimento
Assim foi a rosa
Foi o teu retrato
O meu amor
As minhas lágrimas
Tudo desapareceu
A vida continua
Mas uns olhos iguais
Aos teus eu continuo-o
A buscar

Perdida

Quem um dia se perdeu
No mundo por sofrimento
Hoje não se consegue encontrar
Na vida anda à deriva
Sem saber o que faz
Mas por fim se encontrou
Porque se enamorou
A vida agora tinha sentido
Vivia com alento
Sem sofrimento
Agora enamorada e amada
Amando cada momento
Cada galão de ar que respira
Assim vive a vida
Como se num jardim morasse
E assim vivia feliz
Amava e era amada

Mulher

Uma rosa
Uma mulher
Espinho
Uma vida
Tortuosa e cansada
Com lágrimas no rosto
Mas capaz de um sorriso
Nos momentos mais difíceis
Mulher, filha,mãe, amiga e amante
Um ser capaz de sofrer em silêncio
Mulher sofre por um filho
Sofre por um homem
Sofre pela vida
Mulher uma força rara da natureza


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hoje

Pois bem amigos, hoje ao falar com um amigo dei-me conta que a vida é uma pura ilusão,  ele comentou comigo que está farto de estar em casa, já se encontra reformado tem imensos problema e não consegue digeri-los, pois é que nunca pensou que fosse assim quando chega-se a sua vez está desiludido com tudo.
Mas é claro que quando chega a nossa vez nunca pensamos que um dia seriamos nós, é verdade mas a realidade é assim mesmo nua e crua, teremos que caminhar para essa etapa das nossas vidas com a mente aberta a tudo ou a quase tudo, a vida tem destas coisas é que a partir de uma certa idade temos que esperar o mesmo que acontece aos outros, pois não somos diferentes, hoje foi ele amanhã serás tu ou eu por isso vamos lá viver um dia de cada vez, esperando cada amanhecer, esteja a fazer sol ou a chover, e pensar que augures neste mundo alguém se encontra em piores condições que nós próprios.
Embora não seja nada fácil, mas esperemos que o dia de amanhã seja sempre melhor que o de hoje, um bem haja para todos nós. e para a vida

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A vida como um carangueijo

A vida como um carangueijo, porque andamos todos os dias a andar um pouco mais para trás, o nosso 1º ministro já retirou os feriádos e agora é o que nos resta para divertir, como diz o ditado a vida são dois dias e o carnaval três mas parece que nem esses três dias temos direito.
Pela rumo que isto está a andar qualquer dia nem para o estado ganhamos, pois corremos todos os dias de um lado para o outro mas não vale a pena, vão todos os dias nos tirando alguma coisa.
Quando não houver mais por onde tirar, quero ver como é que eles ( estádo) vão viver com todo os luxos que têm.
Não há direito como é que o pessoal que já gastou para os festejos de carnaval vão recuperar, pois não havendo esses festejos as pessoas estão a trabalhar e lá se vão os ganhos.
Mas certamente que o nosso 1º irá levar a familia de férias carnavalescas para algum sitio que seja longe dos olhares dos portugueses, começou muito bem vamos fazer isto e aquilo mas no fundo não passa de outro rapa tacho como todos os que têm entrado para a politica.
Mas tem que ter muito cuidado o tacho é grande mas está a ficar vazio.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Iluminada

Naquela cidade
Cheia de luz e de cor
Contavam-se estrelas
Numa noite de calor
Sentados no banco
Do jardim abraçados
Olhando o céu ficaram
Até ao  nascer do sol
Dali partiram cansados
Mas alegres e enamorados
Buscando outra noite
Estrelada nesta ou outra
Cidade iluminada
Fazendo juras de amor
Interminaveis
Tendo como companhia
As estrelas numa noite
De luar

Solidão

Vivia só e triste
Numa penumbra sem fim
De olhos negros
Vestes a condizer
A noite era a sua vida
Vida feita de escoridão
Vida de solidão
Uma vida feita
No fio da navalha
Assim andava
Presa por um fio
Triste e só
E olhar sombrio
Vivia na solidão
Ria-se por fora
E sangrava no coração
Por aí andava aquela
Alma na noite sombria
Até que na negra noite
Saíu  triste e só
Noite fria e gelada
Muribumda lá ía
Vagueando na estrada
 Que era a sua vida
Cansada e triste
Desapareceu aquela alma
Sombria que na solidão
vivia.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O homem

Era um homem
Integro calmo
E sereno
Até que um dia
Despertou
Já com uma certa idade
Por  fim acordou
Acordou para a vida
Vida desmedida
E curtida
Era mas já não é
O tempo calmo
E sereno já lá vai
O homem de certa idade
No tempo regrediu
Agora passa a vida
A brincar
E ao chegar a sua hora
Não pode dizer
Que não curtiu

Perfume

Hoje ao acordar
Que frio senti
Estava sozinha
E contigo adormeci
Foste embora
Nada disseste
Nada deixaste
A não ser o perfume
Que no ar ficou
Pois quem sabe
Um dia a vida
Me sorria
E a minha cama
Deixará de estar fria

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Gosto e não Gosto

Eu gosto de tudo
E não gosto de nada
Gosto de amar
E ser amada
Gosto da vida
E ser bem tratada
Gosto de tudo
E de nada
Gosto da natureza
E de tudo o que me dá
Gosto do mar, da terra
Do fogo e do ar
Gosto de tudo e de nada
So o que não gosto
Mesmo é ser mal tratada

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Criança

Quão belo é ser criança
Todo o ser humano
Tem uma dentro de si
Um dia cresci
E ela foi-se embora
Que triste vida a minha
Quanto trabalho
Quanta responsabilidade
Olhei para trás
Reparei que era tarde
Perdi a minha inocência
Perdi a criança
 Que havia em mim
Por isso meus caros
Sejam adultos
Mas nunca, nunca
Deixem de sonhar
Ou brincar
Quão belo é ser criança

O Mar

O mar tão lindo
Tão vasto, tão revolto
O mar das angustias
Das alegrias e das tristezas
Mas tão lindo e sereno
Quanta imensidão
O mar que trás a paz
E que me acalma
Que mar tão vasto
Quão pequenos
Que somos
Perante este horizonte
Que mar tão lindo e revolto
Que me trás a paz e acalma
Nas noites de luar

Noite

É de noite
O sol esconde-se
Dá lugar à lua
Que é da cor da prata
Sais tu saio eu
Vamos os dois namorar
Á beira mar tapados
Com um belo manto
De luar

Os Outros

Esta vida é tudo o que temos
Nela está inserida nossas capacidades
Muitas das vezes esquecemo-nos
Dos outros  pensamos só em nós
Pois é desta forma que não vemos mais além
Mas existem mil e uma coisas
Para o qual não reparamos
Tais como o amor a lealdade o respeito
Enfim muito mais temos que nos olhar
Ao espelho e dizer todos os dias que existem milhões de
 Outros seres como nós e que precisam de ajuda
Olhar para a vida de frente mesmo que seja madrasta
Ver as coisas mais pequenas pois nelas se vê o mais belo
Sorrir para a vida trata-la bem viver em harmonia
Sentir a natureza e ouvir o que nos conta
Realizar os nossos sonhos embora que sejam difíceis
Esta é a vida que temos é tudo o que existe
Vamos viver e fazer alguém feliz

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aparências

A vida tem destas coisas
Pois muitos são  descriminados
Pela simples aparências
Que adoptam para si mesmos (as)
O que leva muitas pessoas
A mal dizer
Pois essas gentes de rudes vestes
E de fracas aparências
Por vezes demonstram
Ser muito mais humildes
E bem mais guerreiros (as)
Falo com conhecimentos
Adquiridos
Hoje foi um desses dias
Fiquei a conhecer uma pessoa
De rudes vestes
E de fracas aparências
Mas de uma humildade
Extrema com uma vida
Bem complicada
Que tomam conta da família
Sofrem sós e não demostram
A ninguém as suas angustias
E os seus lamentos
Rindo por fora
Chorando por dentro
De rudes vestes
E fracas aparências
Mas um lutador guerreiro
Que estudou para afincar
Os seus conhecimentos
Foi em frente lutou
E venceu,  já está a trabalhar
Mais um ser que parece
Insignificante mas é mais um
Daqueles que considero
Um homem com H grande

Mais um Ano

Pois bem meus amigos
Já entrei de vez nos entas
É verdade já somam 41
Agora é só descarrilar
Por aí a fora
O tempo não perdoa
E voa com uma rapidez atróz
Sem dar-mos conta
Estaremos velhos e sós
Mas não há que desanimar
Até lá ainda teremos
Muito que dar
E muito que nos aturar
É verdade até a nós próprios
O que por vezes é um pouco dificíl
Mas pelo sim ou pelo não
Vamos vivendo um dia de cada vez
Aproveitando os anos passados
Para assim chegar à etapa seguinte
Com um brilho nos olhos
Dizendo afinal cheguei até aqui
Com força e alguma destreza
Mas com muita sabedoria
Sabedoria adquirida
Muitas das vezes
Com muito sofrimento
E angustias, amores
E desamores
Mas por fim cheguei
E fiz de tudo o que quis
De nada me arrependi
Pois se existo
Para algum prepósito seria
Nasci, cresci, reproduzi
Criei, agora sim
Posso morrer descansada
Fiz tudo para que estava
Destinada.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Ao Luar

Naquela noite
Deitados ao luar
Na relva estendidos
Deixando passar
As trevas da noite
Cobertos pelo expesso
Manto de nevoeiro
Esperando o amanhecer
Sendo acordados
Pelos primeiros raios de sol
Adicionar legenda
Que despontavam em seus rostos
De corpos enrregelados
Pelo frio
Foram-se levantando lentamente
Para assim ver a linda
Paisagem que lhes cobria
O seu improvisado quarto
Naquela noite
Deitados ao luar
Sem mais ter para onde ir
Na relva estendidos  ficaram
Almejando um novo dia
Esperando assim
Mais uma noite fria.

A Saudade mata

Lá no alto da montanha
Sentada ao vento
Com cabelos cor de ouro
Soltos ao vento
Pensando no seu amado
Que foi chamado para a guerra
De olhar fixo no horizonte
E de lagrimas soltas no seu rosto
Sem saber para onde ir
Andava à deriva
Sentada ao vento
Lá no alto da montanha
Esperando o anoitecer
Para às estrelas contar
As  suas angustias e pesar
 E os seus medos
Medos de perder o seu amado
E assim chorando
Foi desvanecendo e morrendo
Deixando-se cair para o lado
Debaixo de um manto estrelado
Assim ficou horas a chorar a fio
Com saudades do seu amado
Saudades dos seus beijos
Das suas caricias
Assim passaram os dias os anos
Esperando incessantemente
Pelo seu amado
Acabando por morrer
De desgosto e sofrimento
Lá na montanha
Sentada ao vento

Acaso

Na vida tudo acontece
E nada é por acaso
Assim dita a experiência
Adquirida através do tempo
Poia lá ía ela
No meio daquele trobulhão
De pessoas desconhecidas
Deparando-se assim
Com uma imensa multidão
Ficou parada bem no meio
Como se o tempo não correce
Tentando adivinhar as angustias
Os sofrimentos
Daquelas gentes em seu redor
Ouvindo os risos as palavras soltas
Vendo os olhares desconfiados
Tentando perceber o que ali fazia
Qual o prepósito de tamanha confusão
Quando de repente
Ao longe ouviu um choro
Virou-se vendo assim
Uma mãe carregando
O filho em seus braços
Lembrando-se assim
Que afinal o seu prepósito
Neste mundo era exactamente
Evoluir e criar os seus filhos
Pôs-se por fim em andamento
Chegando a casa
Com um sorriso no seu rosto
Cansado e exausto
Mas com os braços
Com o tamanho do mundo
Abraçando os seus filhos amados
Por isso na vida
Tudo acontece
E nada será por acaso.

Um Cheirinho de Fado

Fado é a  sardinha assada
É a tasca da vizinha
Com cheiro a peixe frito
Fado é o gemido das guitarras
Que choram ao sabor da saudade
Que fazem chorar a calçada
O fado são as angustias das pessoas
Fado é a emoção
É a canção cantada
De alma e coração.

Fado Sentido e Chorado

A vida é um fado
O fado é a vida
Vidas choradas
Destroçadas, sofridas
O fado é a alma do povo
Do povo que chora
Junto com as pedras da calçada
O fado é dor e sofrimento
É tristeza é alegria
É canção  é falado
E troteado,é sentido
O fado é saudade
Saudade sentida e sofrida
O fado é vida
A vida é um fado

Mulher

De cabelos negros
Respigado pelo vento
De branca pele
Golpeáda por esse ar gélido
Lá vai ela embranhada
Nos seus pensamentos
Caminhando pelo vale das tristezas
Na montanha da vida
De cabelos negros
Respigados pelo vento
Que corta o ar
Com o seu assobiar
Enquanto caminhava
Por esse deserto da vida
Vai deixando para trás
A sua inocência
As suas vivências
Ao recordar a sua vida
Com rosto gélido
E um olhar sagáz
Vai deixando de pensar
Deixando de caminhar
Vai desvanecendo e morrendo
Lentamente vai desaparecendo
Nesse deserto de  vale e montanhas
Com cabelos negros
Respigados pelo vento
De rosto branco
Golpeado pelo ar gélido
Assim desapareceu
Uma vida que autrora
Foi vivida
E agora foi esquecida
Nestes vales e montanhas
Da vida

Noite Fria

Hoje ao levantar-me
Que arrepio senti
Era o resultado
Daquela noite  gélida
Ainda de madrugada
Junto da janela cheguei
Não chovia nem vento fazia
E ao sair de casa
Deparei-me com uma paisagem
De beleza natural
Lá estava o resultado
Daquela noite fria
Pelos verdes prados
Se espalhava um manto
Branco de geada
Mas a natureza
É mesmo assim
Ora chove, faz vento
Ou cai neve ou geada
Mas no final do dia
Dei conta que o sol
Ainda brilha

Luar

De andar leve
Como o vento fosse
Chega de rompante
De cabelos soltos
Como raios de sol
De olhos castanhos
Lábios cor de cereja
Ali fica sentada
Em frente ao mar
Contemplando sua agitação
Naquela noite de luar

Noite Calma

A noite está calma
E o céu estrelado
A lua já vai alta
E as ruas cheias de nada
E de quem nada tem nada para dar
Lá no canto estás tu
Sentada á beira mar
Olhando o horizonte
E as ondas a contemplar
Estavas cheia de tudo e de nada
Tinhas amor para dar
E foste abandonada
Estavas só e triste
Naquela noite calma
Olhando o horizonte
E as ondas a contemplar

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Infinito

Para lá do infinito
Do teu olhar
Só encontro tristeza
E pesar
Um dia rebusquei
Um traço de alegria
Mas pouco mais se via
És  de uma tristeza
Sem fim, de uma escoridão atróz
Para lá do infinito
Não te consigo ver a sorrir
O negro é a tua cor
A tua casa é a solidão
Fazes da noite dia
E do dia noite
No infinito do teu olhar
Vislumbro o vazio do teu ser
Onde percorres a estrada da vida
No infinito do teu ser
Não és mais
Que uma mera ilusão
E a este mundo
Não pareces pertencer
Pois só vives nessa prisão.
.

Era Ali

Era ali que ele vivia
Debaixo daquele céu
Naquela noite chovia
Sem saber para onde ir
Encolheu-se ali no canto
Sofria, porque estava só
Mas pensou, eu sou um senhor
Tenho o mundo em meu redor
Hoje chove, amanhã fará sol
Logo tenho a lua para mim
E o meu manto
Será um céu  imenso todo estrelado
Era ali, era ali que ele vivia
Era alegre , triste e sofria
Vivia só, na solidão
Era ali que ele vivia
 Mas era ali que se sentia feliz.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Indiferente

Vou deixar aqui mais um poema, que certamente não irá deixar ninguém indiferente, pois nos dias em que vivemos ainda se vê este tipo de coisas e cada vez mais, pois não havendo trabalho e a solidariedade não chega a todos, outros também não querem ajudas.
Espero que um dia este tipo de vivências acabém de uma vez por todas, que todos nós tenhamos um tecto para viver.

Ano novo

Espero que este ano traga muitas alegrias, saúde e muito trabalho pois precisamos disso.
vamos avançar este ano, com novas prespectivas para o futuro caminhando de cabeça erguida e olhos postos no horizonte, vamos levar este ano, na desportiva para podermos encarar todas as anómalias que para aí venham, por isso vamos lá fazer uma forçinha para que o pensamento seja positivo.
Se pensarmos todos de igual modo a força será maior e todos juntos faremos a diferença, um bem haja para todos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MEL

Um dia disseste-me
Que não havia nada mais doce que o mel
Mas eu digo te que sim
O que para ti é banal
Para mim é fundamental
Mais doce que o mel
É o teu beijo
Mais doce que o mel
É o teu amor
Mais doce que o mel
É o teu carinho
Mais doce que o mel
É o nosso amor
Sentido e desejado
 Mais doce que o mel
És tu meu amor

ESTRADA

A estrada é o caminho
Onde tenho caminhado
Por esse mundo fora
Com  curvas e contra curvas
E alguns buracos pelo caminho
Onde caiu e me levanto
E continuo a caminhar em frente
Foi nesta estrada da vida
Que cresci, vivi e reprodosi
Foi nesta mesma estrada
Que te conheci e onde caminhamos
Os dois lado a lado
Com alguns buracos pelo caminho
Curvas e contra curvas
Mas lá continuamos os dois de mãos dadas
Caimos e levantamo-nos continuamos
Por aí a fora seguindo esta vida
Nesta mesma estrada
Que nos leva em frente até ao horizonte
Onde paramos para ver o pôr do sol à beira mar sentados

Contraste

Hoje levantei-me e o dia estava lindo
Abro as cortinas da minha janela
O que os meus olhos vêm
Fiquei encantada com tanta beleza
Ao olhar para o meu jardim
Era o contraste
A calma reina aqui
Até aquela teia de aranha
Tem o seu encanto
A sua beleza, cheia de goticolas de orvalho
E a minha roseira estava linda cheia de vida
Ao olhar todo este contraste
Dou comigo a pensar prquê
O porquê desta vida
Cheia de desilusões e sofrimentos
Mas ao olhar para este dia tão lindo
Verifiquei que afinal a vida é bela
Por isso temos que nos olhar
Dentro de nós próprios
E ver que afinal tudo tem a sua beleza
O dia está lindo e o sol já vai alto